quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Real vs imaginário



Era muito estranho estar ali naquele, lugar não havia outra escolha a ser feita a não ser abrir uma das portas, mas qual, o que eu iria encontrar lá dentro.
            Respirei fundo e escolhi uma aleatoriamente, a terceira da esquerda - conforme me aproximava dela  minha respiração se alterava entre acelerada a quase não ouvi-la. Sentia muito forte a presença de mais alguem ali, embora não visse . Tentando controlar o medo, que crescia assustadoramente dentro de mim , pus a mão na maçaneta, e girei, com cuidado, não foi preciso muito esforço para que a porta abrisse,fui entrando, pé ante pé , para dentro daquela sala, na qual somente uma penumbra de  luz a clareava, e um cheiro estranho que misturava lírios com cravos eu acho .
 no centro da sala havia uma mesa com uma cadeira, uma folha de papel e uma caneta, movida pela curiosidade-  sim ,mesmo com medo nos seres humanos do sexo feminino, não deixamos de ser curiosas – aproximei me daquela mesa, olhei para o papel, certifiquei que era uma  carta, peguei o nas mãos, e mais uma vez o medo foi substituído pelo pavor dentro de mim. Era a minha letra, minha assinatura, ali naquele papel, procurei ir mais próximo da luz , para poder ler melhor, não consegui acreditar no que estava acontecendo.
Era a minha letra , a minha assinatura, e a minha carta de demissão . Sim a mesma que estava com Marisa nesta manhã....Como,? Que lugar é este,? O que esta acontecendo, quem esta fazendo isso comigo e por que?
Foi com o coração batendo super acelerado, as mão suando e um choro compulsivo, que me vi deitada no sofá da minha sala.
- Ufa! Foi só um sonho! Olhei em volta minha gatinha “Mary”, deitada no sofá ao lado. Que sonho mais estranho, me parecia tão real

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